Depois de sete meses a nova aventura de Maty McFly finalmente chega ao fim – e já não era sem tempo. Agora o garoto tem que lidar com o Cidadão Brown, que não está nada feliz de saber que vai desaparecer quando a linha temporal for colocada nos eixos.
“Back to the Future: Episode 5 – Outatime” segue os moldes clássicos das aventuras de apontar e clicar, como “Sam & Max” e “Full Throttle”. O jogador escolhe um objeto ou personagem e clica nele, abrindo diversas formas de interação e, com isso, segue desvendando os desafios de lógica (e, em alguns casos, ilógica) propostos pelo game.
•Desafio na medida
A primeira impressão é que a produtora deixou o ‘créme de la créme’ para o final. Agora os quebra-cabeças são bem mais elaborados e exigem mais raciocínio dos jogadores, alguns lógicos, outros que precisam um pouco de sorte e dedução.
Entretanto, os produtores não se esqueceram do público mais amplo e dá uma forcinha com as dicas. Mas nessa parte passou por uma melhora significativa, pois se o jogador estiver realmente encalhado a última dica vai ser na verdade a solução para o mistério. Isso para alguns pode parecer uma forma de trapaça, mas na verdade é uma forma de manter quem não é ligado em jogos acompanhando a história.
•Variedade de cenários
O que foi motivo para muitas reclamações nos episódios anteriores, se tornou um dos principais pontos deste episódio. Marty não vai ficar parado em apenas um cenário do jogo: ele vai visitar a escola de Hill Valley dos anos 1930, os primórdios da cidade nos anos 1880 e, claro, a cidade no ‘presente’, em 1986. Ou seja, quem reclamou que não existia variedade, agora tem um prato cheio
•Enredo engraçado
Sem estragar a surpresa da trama do jogo, em “Outatime” conta com as melhores interpretações e piadas dos cinco games. As piadas estão no ponto e brincam com tudo mesmo, inclusive com o nome da cidade ou na forma em que o jovem Emmet Brown resolve o conflito familiar com seu pai.
O ponto alto é a aparição de Michael J Fox no papel de Willie McFly, o bisavô de Marty. São poucos os trechos, mas que satisfaz qualquer fã dos filmes.
•Controles confusos (de novo)
Infelizmente, o último episódio do game consagra o que muito já se sabia: a inabilidade da produtora em programar os controles. Ainda é difícil andar devido a esquizofrenia dos controles.
Não basta apontar para a direção que você quer ir, pois quando a câmera muda, tudo muda junto: o que era para cima, acaba virando para esquerda, direita ou até mesmo para baixo. Tudo bem, quem conseguiu chegar até esse ponto do seriado, vai sobreviver e se divertir com a história.
Caso o game nao execute de 1ª no W7,clique no link abaixo e confira a dica para executar o portable!
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