Um dos jogos mais famosos do gênero de Survival Horror, desafiador, inteligente, que se não te matar com o suspense, alguma outra coisa vai! Alguns amam, outros odeiam, porem todo jogador deveria experimentar.

Começando com Harry Mason, um pai normal dando uma volta de carro com sua filha, enquanto algumas cenas cruciais da história vão revelando o mistério que te aguarda, como se fossem as lembranças do rapaz. Tudo vai bem até que alguma coisa surge no meio da estrada, Harry desvia, mas acaba caindo em um barranco inconsciente. Quando acorda, já esta em meio à cidade de Silent Hill. Mason olha para o banco de trás querendo saber se sua filha está bem, porém ela havia sumido. E agora? Você vai procurá-la claro!

A cidade está completamente abandonada, repleta de uma neblina que te impede de ver qualquer coisa com mais de cinco metros de distância, a sua filha sumiu e ainda tem aquela trilha sonora que faz seu medo aumentar progressivamente. Essas são as características que vão te acompanhar durante o jogo inteiro. Mas o que mais vai te incomodar mesmo são as coisas que acontecerem além disso, aquelas coisas que quebrarem seu mundinho silencioso e claustrofóbico, seja dentro ou fora da tela.

O objetivo do jogo é simples, encontrar sua filha! O problema são os obstáculos em seu caminho, sejam:

– Monstros, com leve semelhança a nós humanos, parecem estar em carne viva, te perseguindo, pulando e agarrando você.
– Criaturas aladas, essas voam e te caçam como se fosse a presa delas. Parecem um daqueles dinossauros voadores, pois são muito grandes.
– Cachorros, os mais ágeis que correm rapidamente até você seguindo seu cheiro e te estraçalhando se conseguirem.
– Cenário, repleto com uma neblina extremamente densa. Imagine você tentando escapar de uma criatura sem saber o que te aguarda na sua frente. Tudo piorando ainda mais quando a noite chega e abre toda aquela escuridão.

Para ajudar, depois de o jogador estar terrivelmente paranóico e assustado. Há também os puzzles que exigiram que você se acalme e os resolva. Seja procurar chaves ou senhas para abrir uma porta trancada, tocar uma música no piano ou até mesmo encaixar plaquetas num determinado painel. E quando essa passagem for aberta, certamente você enfrentara algum chefe que literalmente são os filhos do capeta.

Algo importante a se falar também, são os mundos, que nesse jogo existem dois. O primeiro considerado aparentemente normal e outro, onde predomina o caos, o sangue na parede, a destruição… As trevas! Todos os dois se localizam no mesmo lugar, porem pode se dizer que em tempos diferentes, uma porta trancada em um pode estar aberta em outra e vice-versa. O nível de suspense é praticamente o mesmo, seja num ou no outro você continuará se assustando com os fantasmas que surgem inesperadamente.

Já se convenceu a não chegar perto dessa incrível produção? Calma, você contara com fatores ao seu lado também! Os mapas que serão seus olhos, as armas que serão seu oxigênio, o rádio que será seu ouvido e alguns poucos personagens que serão seus amigos.

– Mapas, indicam onde você está e vai sofrendo algumas anotações conforme o que for descobrindo.
– Armas, são poucas, pistola, shotgun, canos de aço e algumas munições que deveram ser encontradas ao longo do cenário.
– Rádio, é encontrado logo no começo, extremamente útil, pois toda vez que alguma criatura se aproximar ele começa a dar chiados.
– Amigos, nem sei se dá para dar esse adjetivo para todos. Porem a policial Cybil concerteza é merecedora do título, pois tirara você de alguns sufocos.

Os cenários são um pouco quadrados, mas quase não se nota devido ao clima. Gráficos ótimos já que estamos falando de um jogo do psone e uma trilha sonora perfeitamente escolhida. Silent Hill é um jogo perturbador, com qualidades que não são dignas de qualquer um, a origem dessa série realmente inovou, trazendo uma história envolvente que deixa sua marca em todo aquele que já se envolveu nessa grande franquia da Konami.

Um acidente de carro envolvendo o desaparecimento de sua filha. Uma cidade misteriosa que fará de tudo para você não encontra-la